Resenha: Na Cor dos seus Olhos

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Na Cor dos seus Olhos
Autor: Paulo Cezar Borges
Páginas: 183
Editora: Chiado


Sinopse: 
Na cor dos seus olhos conta a historia de um jovem rapaz de 14 anos de idade chamado Bruno, que acaba de se mudar para o outro lado da cidade de São Paulo, deixando tudo para trás, incluindo suas amizades, fazendo com que essa transição seja difícil para ele. 
Em um lugar novo e uma escola totalmente nova, Bruno começa uma busca por novas amizades e quem sabe novos amores, porem uma vastidão de acontecimentos ocorrem e a sua vida toma outro rumo, envolvendo outras pessoas; sendo uma delas Thalita Lopes e seu melhor amigo Erick.

Foi uma leitura muito agradável, mas senti falta de mais exploração em alguns personagens. Você vê o dia a dia do personagem e aos poucos vai se apegando a ele. É um ótimo livro para passar o tempo e se distrair.
Bruno muda de cidade deixando para trás o seu amigo Eric. Na nova escola Bruno consegue se adaptar facilmente, logo ele vai fazendo amizades e conhece Thalita, que passa de uma amiga, para a sua melhor amiga.


Voos e sinos e Misteriosos Destinos

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Nesta fábula moderna, com gosto das aventuras clássicas que encantam os jovens leitores há tantos anos, conhecemos a história de Jack Foster, um garoto de dez anos que, como qualquer um da sua idade, sonhava viver grandes aventuras. Ele morava em Londres mas estudava em um colégio interno, voltando para casa apenas nas férias, quando ficava completamente entediado. Mas, um certo dia, Jack atravessa uma porta mágica e, do outro lado, encontra uma cidade ao mesmo tempo muito parecida e muito diferente daquela que conhecia. Em Londinium, apesar de reconhecer as ruas e prédios, ele encontra um cenário steampunk, com engrenagens e fuligem por todos os lados. Por ali era raro encontrar alguém que não tivesse nenhuma parte do corpo feita de metal. E era justamente isso que a Senhora - uma mulher rígida e temperamental que governava a cidade desde sempre - buscava: um filho de carne e osso. Jack logo descobre que aquele lugar era extremamente perigoso, e que voltar para casa não seria tão fácil quanto tinha sido chegar até ali...

Resenha: Cartas de Amor aos Mortos

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Tudo começa com uma tarefa para a escola: escrever uma carta para alguém que já morreu. Logo o caderno de Laurel está repleto de mensagens para Kurt Cobain, Janis Joplin, Amy Winehouse, Heath Ledger, Judy Garland, Elizabeth Bishop… apesar de ela jamais entregá-las à professora. Nessas cartas, ela analisa a história de cada uma dessas personalidades e tenta desvendar os mistérios que envolvem suas mortes. Ao mesmo tempo, conta sobre sua própria vida, como as amizades no novo colégio e seu primeiro amor: um garoto misterioso chamado Sky. Mas Laurel não pode escapar de seu passado. Só quando ela escrever a verdade sobre o que se passou com ela e com a irmã é que poderá aceitar o que aconteceu e perdoar May e a si mesma. E só quando enxergar a irmã como realmente era — encantadora e incrível, mas imperfeita como qualquer um — é que poderá seguir em frente e descobrir seu próprio caminho.

Eu fiquei tão curiosa para ler esse livro e não imagina o quanto maravilhoso ele é. É uma história maravilhosa que faz você rir, chorar, e é completamente perfeito. O livro te toca de um jeito inexplicável. Cartas de Amor aos Mortos é ótimo para refletir sobre você mesmo.

Laurel é uma garota muito meiga e doce, mas carrega magoas do seu passado. Laurel perdeu sua irmã a pouco tempo e se sente como se o mundo fosse acabar.
May era uma das inspirações de Laurel, além de irmã era a sua melhor amiga, ela tentava proteger Laurel e também a incentivava.
Laurel amava como a irmã era linda, ousada e viva. Amava o jeito como ela tinha amor a vida, parecia ter asas e podia voar.
May sempre dizia a irmã que era uma fada e podia voar, enquanto Laurel nunca pôde voar e nunca se sentiu especial quanto a irmã. Laurel sempre viveu nas sombras da irmã, era o seu porto seguro. Até que ela se fora.
Laurel teve que aguentar a separação dos seus pais. Sua mãe acaba indo morar na Califórnia e Laurel acaba ficando com o seu pai e sua tia.
Ela acaba mudando de escola, não queria que ninguém olhasse para ela com pena. Ela odiava isso. Mas Laurel sente muito sozinha, sem amigos, a família separada, esta completamente sem chão.
Então em uma de sua aulas (Inglês), ela recebe a tarefa de escrever cartas a pessoas mortas, ela logo escolhe Kurt Cobain, pois a irmã o amava. E essa tarefa acabou sendo que um refúgio para ela. Ela logo escreve tudo o que sente, como tudo o que aconteceu por meses.


Na escola ela acaba conhecendo Natalie e Hannah, duas garotas bonitas, que logo aceitam Laurel. E também temos o Sky que Laurel acaba se apaixonando.

Quando olho para Sky lembro que o ar não é apenas algo que existe, mas que se respira. Mesmo que esteja do outro lado do pátio, consigo ver o peito dele se movendo. Não sei porque, mas, neste lugar cheio de desconhecidos, fico feliz que Sky e eu estejamos respirando o mesmo ar. O mesmo ar que você respirou. O mesmo ar que May respirou.

A escritora Ava Dellaira é formada pela Universidade de Chicago e mestre pela Iowa Writers’ Workshop. Ela cresceu em Albuquerque, no Novo México, onde passou incontáveis tardes de verão fazendo poções mágicas, lutando contra bruxas más e se divertindo com outras brincadeiras inventadas, que provavelmente contribuíram para que se tornasse uma contadora de histórias. Atualmente vive em Santa Monica, na Califórnia, onde trabalha na indústria cinematográfica e escreve seu segundo romance.

O modo como a escritora escreve é tão lindo que não conseguia parar de ler. Eu nunca tinha ouvido falar dela na verdade. E espero que ela escreva mais livros pois vale a pena.